A síndrome de burnout pode ser nomeada como o esgotamento típico das profissões de trabalho. Essa síndrome psicológica decorre do estresse crônico laboral, composta por três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal.
A exaustão emocional pode ser caracterizada pela sensação de sentimentos de sobrecarga e exaustão de seus recursos físicos e emocionais, levando assim, ao esgotamento de energia para investir nas situações que ocorrem no trabalho.
A despersonalização pode ser considerada uma resposta à exaustão emocional, caracterizando por uma postura distante ou indiferente da pessoa em relação ao trabalho, aos colaboradores e aos clientes. Podendo acarretar no afastamento do das pessoas (público, colegas) devido a indiferença com as questões do trabalho.
E a redução da realização pessoal pode acarretar na diminuição da autoestima da pessoa pois está ligada na avaliação negativa que o trabalhador faz de si mesmo em relação as suas competências e produtividade no trabalho. Podendo acarretar na falta de interação com as pessoas e sentimento de falta de satisfação.
Por isso é bastante complexo em se falar no tratamento da síndrome, pois envolve todo o campo biopsicossocial do indivíduo. A psicoterapia aliada a medicamentos pode dar um bom suporte no tratamento, mas mesmo assim, pode se chegar ao esgotamento se o ambiente e as ações de mudanças não ocorrerem.
Sugestões de ajuda: Acompanhamento médico e psicoterápico, a terapia ajuda o paciente a encontrar estratégias para combater o estresse. Atividades físicas, momentos de lazer, exercícios de relaxamento, buscar melhorias nas condições laborais, evite consumo de álcool e drogas e busque uma rotina de hábitos saudáveis como alimentação e qualidade do sono.
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